Fã da líbero Fabi Alvim, a estudante e jogadora de Vôlei Jéssica Sales entrou em quadra há 11 anos (quando ainda tinha apenas oito de idade). Agora, prestes a completar 19, ela não vê a hora de embarcar para o maior desafio de sua vida. Competir e estudar no exterior, mais precisamente no Seward Community College (no Kansas, EUA).
“Sempre tive vontade de estudar em outro país e, com o esporte, eu sabia que isso ampliaria as minhas possibilidades”, reconhece ela. “Assim que eu compartilhei isso com a Camila, Coordenadora Pedagógica Local do Ensino Médio, ela me deu total apoio e me deu algumas dicas de outros estudantes que fizeram o mesmo que eu”.
Sales afirma se sentir ainda mais vitoriosa pela conquista alcançada em meio a uma pandemia. “No início, quase desisti. Não estava mais animada, por causa de toda situação que estamos vivendo, mas as conversas com a Camila me ajudaram muito. Assim, entrei em contato com uma agência que ajuda atletas a estudar nesse processo e consegui”.
Oportunidades
Segundo Sales, o sonho começou com o incentivo da mãe e do pai, a contadora Rosa e o motorista de aplicativo Walter. “Eles queriam que eu fizesse um esporte para me ocupar e eu sempre gostei do Vôlei, por ser uma prática coletiva. Eu era e ainda sou um pouco tímida, então eles acharem essa iniciativa também me estimularia socialmente”, explica.
Boa parte da trajetória da atleta carioca, até o momento, foi no Flamengo. Defendeu o clube de 2013 a 2019, conquistando títulos como a copa Cidade Maravilhosa. “No começo, achei que não iria me adaptar nessa rotina cansativa de ter que treinar muito e estudar mais ainda. Mas tive muito apoio da escola para poder conseguir fazer tudo direto”, pontua ela.
“O CEL me ajudou muito com a rotina de estudos, garantindo que eu conseguisse participar das avaliações programadas para o mesmo período de realização dos campeonatos dos quais eu participei”, acrescenta Sales. Ainda segundo a estudante, a bolsa de estudos adquirida em 2015 intensificou o desejo dela de jogar e estudar no exterior.
Também aprovada no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Rio de Janeiro, a estudante também admite estar lidando com a ansiedade de visitar os EUA pela primeira vez na vida. “Se não fosse pelo suporte à experiência do CEL, provavelmente eu teria desistido; mas eu sempre tive o incentivo para continuar”, conclui.
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